Hoje é segunda-feira e desde o último sábado eu estou com um problema gigante: como escrever um texto capaz de traduzir a sensação de assistir Círculo de Fogo? Eu ainda não sei bem, mas espero que consiga traduzir o arrepio animalesco de felicidade gerada por um misto de saudosismo, estarrecimento e diversão.
Categoria: Artes
Eu demorei muito pra ver RED – Aposentandos e Perigosos (o original, de 2010) e acabei gostando quando o fiz. Com RED 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos, a continuação que estreia amanhã nos cinemas nacionais (2Centavos na pré-estreia, engole essa!), foi diferente: já vi e é melhor que o original, já que a sequencia não segue a regra do realismo chato atual e exagera bastante, deixando a espionagem internacional ainda mais divertida do que no original.
Filme brasileiro já ganha um pé atrás por padrão, mas temos nos especializado em comédia, um formato que funciona bem com textos escrachados e que ficam mais fáceis em português do que dependendo de dublagem ou legenda.
Sim, funciona. Minha Mãe é uma Peça é risada garantida do começo ao fim, muito graças ao jeito embabasluquecido de Paulo Gustavo que liga uma metralhadora de palavras assustadora emendando coisa com coisa deixando difícil saber se é tudo texto ou metade é puro caco.
Fale-me mais sobre isso.
Depois de um épico painel na Comic Con San Diego de 2013, o mutante favorito da galera me fez querer sair de casa num lindo sábado para ir até a telona e conferir como foi contada sua história no Japão. O resultado poderia ser melhor, mas a soma geral foi boa (com direito a cena final de arrepiar).
Vamos ignorar aquele X-Men Origens: Wolverine, ok? Pronto. Aqui seguimos apenas a linha temporal estabelecida em X-Men, X2 e X-Men 3: O Confronto Final (que, bem, não é o final). O terceiro acaba com Logan super chateado por ter mandado a Jean para uma melhor. Pronto. Agora vamos para Wolverine: Imortal.
Homem de Aço: O Super-homem blasé
Entre as grandes estreias do ano, Man of Steel tenta reavivar um dos heróis mais clássicos e abandonados da atualidade. Ele se esforça, tem um elenco de peso, orçamento de centenas de milhões, e seus traileres mostravam um longa épico e cheios de efeitos especiais. Os efeitos estão lá, mas e o épico?
Truque de Mestre (Now You See Me, no título original) é um filme sobre mágica-barra-ilusionismo, e leva realmente a sério a ideia de enganar a plateia. Não será só nos truques apresentados durante o longa (que em boa parte são reais, e em outra parte são puro cinema mesmo), e sim na história: após o primeiro quarto da exibição você já vai ter que concluído que é besteira achar que sabe quem fez algo, quem está certo, quem está errado, quem mente, quem não. Desista, você será confundido do começo ao fim.
Um filme sobre zumbis tem tudo pra ser sanguinolento, cheio de membros decepados e outras bizarrices que espantariam boa parte da audiência, mas, custando 200 milhões de dólares (o mais alto orçamento em um filme de terror da história), a produção não poderia se dar ao luxo de perder público. Aliás, de terror o filme tem mais os sustos e as caras feias dos mortos-vivos do que aquela clássica melequeira.
Mas isso não tira tantos pontos do filme (que por essa estratégia conseguiu uma classificação de 12 anos), já que a história se desenrola bastante bem e os efeitos especiais são de primeiríssima qualidade.