Os celulares evoluíram absurdamente desde que foram inventados, mas isso teve um custo: BATERIA. Por que ralhos as fabricantes continuam afinando tanto os celulares se a maior reclamação dos usuários em todo o planeta é a bateria que dura pouco*? E principalmente, quanto eles teriam que engordar pra resolver esse problema?
*dados do IJEA – Instituto Juan de Estatísticas Avançadas
Quando se fala de design, normalmente pensamos apenas em “coisas bonitas”, mas o conceito é bem mais amplo e inclui usabilidade. Tem que ser bonito, elegante, etc., e útil, prático, bom para o usuário… E celulares que chegam no meio da tarde com 10% de bateria não são isso, nem um pouco!
A situação é tão comum que já é natural para muitas pessoas terem uma bateria reserva, externa ou case com bateria. No meu caso opto por ficar com o aparelho ligado no USB do computador o tempo todo enquanto trabalho.
Então vamos a um exercício simples: pegue seu celular e uma régua posicionada na espessura do aparelho. Agora imagine que ele fosse 1,9mm mais gordinho, 18g mais pesado, e isso te desse 85% MAIS BATERIA, o que me diz? Eu topo fácil essa alteração!
E de onde vem esses números? Do único caso que conheço em que uma comparação direta é possível, porque não dá pra comparar aparelhos diferentes, com baterias diferentes e tamanhos diferentes. Esse caso ocorreu em 2011/2012, quando a Motorola lançou o Motorola Razr e meses depois o Motorola Razr MAXX que é exatamente o mesmo aparelho, mas com bateria maior, 3300mAh no lugar dos 1780 do irmão mais fino.
Ou seja, se ao invés de nos impressionarmos com celulares finíssimos e levíssimos, aceitássemos 2mm e uns 20g a mais, poderiamos passar o dia usando bastante o aparelho e ter carga até o final do dia, ou se usar pouco, dá pra virar dois dias sem recarregar.
Fabricantes, por favor, mudem esse padrão anoréxico, ou ao menos façam mais aparelhos com “versão MAXX”.