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The Walking Dead – Season finale, análise da temporada e o que já sabemos da 3ª!

O apocalipse zumbi já deu recorde de audiência nos EUA e no Brasil. Faltavam nossos 2Centavos sobre o épico season finale, a analise da segunda temporada e um pouco do que vem por ai.

Tudo isso aqui no 2Centavos (melhor do que tentar saber pela frequência de emergência do exercito!) Atenção: Spoilers

* O final da temporada passa hoje, passou em 20/03 na FOX. Assista e leia aqui! *

 

Season Finale – S02E13 “Beside the Dying Fire”

Começamos o episódio com 20 minutos alucinantes de adrenalina e tensão. Cenas de ação bem filmadas com poucas falhas ou situações constrangedoras (a morte de Jimmy dentro do trailer talvez seja um dos poucos momentos ruins). A trilha sonora é bem inserida e uma linha de tempo correta faz com que a ação se encaixe sem falhas de roteiro.

As sensações de morte e separação são exploradas com êxito pelos roteiristas nos momentos de ação, fazendo o espectador que vos fala prender a respiração. Mas apenas alguns personagens secundários viram jantar de zumbi, nada chocante após a morte de Dale ou Shanne nos capítulos anteriores. (Eu sinceramente achei que Hershel teria seu fim neste episódio)

O grupo inteiro se separa no meio do ataque, mas depois rola o reencontro na estrada de todos, menos Andrea que em uma cena claustrofóbica é dada como morta pelo grupo e abandonada a própria sorte iniciando uma fuga pela mata, situação “gancho” para a aparição de Michonne, que chega para salvá-la em uma das melhores cenas de toda a série, quiçá de qualquer história de zumbis contada até hoje.

Uma das cenas mais "tesão" que já vi num seriado. Sério!

Mesmo o aparecimento do exercito de zumbis na fazenda fica claramente explicado no começo do episódio. É como se o roteirista dissesse: “Ei, não apareceu do nada! Eles estavam atrás de algo! Não se esqueça que estamos num apocalipse zumbi e coisas assim acontecem.” Ok. Devem acontecer mesmo.

Na parte final do episódio, somos apresentados a um novo e sombrio Rick Grimes. Nosso herói clássico já começa a sucumbir seus valores à necessidade de sobrevivência. Esse novo Rick já avisa: “A democracia acabou!” e somente desta forma reforça a liderança que já vinha abalada por toda a segunda temporada.

 

Pontos relevantes do episódio:

  • E o vírus? Todos estão infectados então basta morrer para virar zumbi! Mesmo sem ser mordido por um zumbi. Isso é um fator importante e que muda muitos conceitos na trama daqui pra frente.
  • De maneira negativa, Lori continua perdida no contexto. Os roteiristas não estão dando um bom ritmo à personagem da atriz Sarah Wayne Callies, que mais uma vez (como em toda essa temporada) não tem uma definição certa de valores e do que realmente quer na trama. Ela não é frágil, nem durona, nem carinhosa, nem fria e decididamente nunca sabe aonde seu filho Carl está… já começa a incomodar quem assiste.
  • Ponto positivo, como sempre é Daryl. Porque simplesmente ele é o anti-herói que mata zumbis com uma besta. Isso é suficiente para que ele tenha meu respeito sempre. E ponto final ok!? ;)
  • Também é bom lembrar do Glenn, nosso geek asiático favorito. Ele conseguir citar o game Portal no meio de um apocalipse zumbi e agora “está pegando” Maggie, uma gata  filha de um fazendeiro (e isso também conta pontos)
  • Off Topic: Quando a Globo vai aprender a fazer merchandising? É só assistir The Walking Dead! Uma Hyundai Tucson (ix-35 no Brasil) aparece nas cenas, completamente inserida no contexto e sem forçar a barra. E ainda aparece cheia de sangue em determinado momento da trama (aqui seria considerado marketing negativo). Realmente os comedores de rosquinhas estão MUITO mais evoluídos no assunto.

A segunda temporada

Em uma analise rápida, a segunda temporada é marcada por duas fases. Na primeira, antes do hiato, temos algo arrastado, chato e piegas. Em alguns momentos eu tive dó dos zumbis por terem que conviver com humanos tão entediantes. Discussões intermináveis, o triangulo amoroso chatérrimo entre Shanne-Lori-Rick, o difícil encontro de dois grupos distintos e o sumiço de Sophia.Boring.

Mas do sumiço de Sophia tivemos uma grande virada. A cena do reaparecimento dela no galpão é poderosa. E toda a série muda a maneira como é tocada, dando um novo ritmo a trama. Ai sim fomos surpreendidos novamente temos capítulos marcantes e agitados sem perder a parte “humana” de relacionamentos que é necessária para a trama da série.

Ficou verdadeiramente empolgante assistir.

Terceira Temporada (Mais Spoilers)

O pessoal do The Walking Dead fez um mix de entrevistas do criador Robert Kirkman e o produtor Glen Mazzara e adiantou algumas coisas importantes nesse post aqui.

Destaque para a declaração de Mazzara que diz que o ritmo da série na terceira temporada será como “um trem desgovernado”. A priori isso é bom, porque ninguém quer o marasmo que foi o começo da segunda temporada, mas é importante saber dosar para não ficar corrido demais e perder o controle.

Também é importante mencionar que ninguém está a salvo e que mortes de personagens são avaliadas sempre. Mas por favor, não mate nosso querido Glenn ok?

Além de Michonne, teremos “O Governador“, novo antagonista de Rick e apontado pelo pessoal do Ligado em Série como um dos mais sádicos vilões já vistos. Será interessante ver o novo e sombrio Rick ter que rever novamente seus valores diante de alguém realmente sádico.

É bom lembrar que nessa série de sucesso, a quarta temporada também já está garantida. \o/

Para finalizar, vá pegar martelos, cordas e facões no depósito de ferramentas mais próximo e guarde os mantimentos para a nova horda de zumbis, em outubro de 2012, com a terceira temporada de The Walking Dead.

P.S.: Eu não li o gibi! =)

Por Thiago Barbosa

Desmontei um rádio a pilha com 4 anos. Dei curto-circuito na casa toda com 5. Leio 4Rodas desde os 7. Aluguei 12 filmes na 1ª visita à locadora. Quebrei o gamepad do Atari de tanto jogar. Chorei no fim de Lost. TI na veia profissional. Tricolor Paulista de coração.