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Samsung Galaxy SIII. Isto não é um review.

O título pode parecer estranho, mas explico. Se você está interessado em specs, comparações de benchmark ou um texto mais técnico pode parar por aqui, ou ler aquiaqui e ainda aqui. Já tem muita coisa espalhada nesse sentido. Mas se é para ler uma opinião pessoal de verdade, vem comigo Centavonauta.

Primeiro um pouco de história: Comecei a usar “smartphones” com o Palm Treo 680 e depois passei para um Nokia N95 – fui um usuário muito feliz com ambos. Então passei para um Motorola Milestone e conheci o admirável mundo novo dos atuais smartphones. Por fim cheguei ao iPhone 4, e diferente do que eu pensava, passei a gostar e respeitar o aparelho.

Como podem perceber, fidelidade à marcas ou sistemas operacionais não é exatamente o meu forte. Gostei bastante de cada um em seu tempo e pouco tenho a reclamar da experiência com eles. Veja então que meu relato é uma visão do momento, do agora. E estou novamente muito feliz. O Samsung Galaxy SIII é certamente o melhor telefone que pude usar por um dia inteiro (sim estou com ele faz… um dia).

O gostinho de brinquedo novo é ótimo, mas ele tem mais do que isso. A sensação é de reencontro com um velho amigo: o Android. Eu adorava meu Milestone e mudar para o iPhone quando ele quebrou de vez não foi uma decisão fácil. Tudo ficou bem,  e com o iOS 5 fiz de conta que eu não sentia falta do Android. É, mas eu sentia… E não tem nada a ver com especificações ou “fanboysmo”. Tem a ver com gosto, preferência, mesmo que influenciada pelo momento.

E esse reencontro a que me referi começa com o pé direito. A transferência da agenda foi completamente indolor. Com um tutorial simples usei o Contacts do Google, atualizei meus contatos e habilitei para ver apenas os que tem número de telefone. O processo demorou 5 minutos. Lindo. E essa integração do Android com o Google é algo que me agrada muito.

Na sequência começo o longo processo de instalar aplicativos. Muita coisa que preciso já estava no telefone. E aqui vale um joinha para a Samsung. A influência da fabricante em cima do Android original é pouco intrusiva, fácil de usar e agradável em vários aspectos.

Aplicativos “originais” como Twitter, Facebook e Google Maps são tão parecidos com os que eu já usava no iOS que a transição não foi nada traumática. De tudo que procurei até agora, apenas 2 aplicativos não encontrei para Android: o app de sincronização do Nike Fuel Band (sobre o qual já falei aqui) e o app do jogo viciante Bejewled Blitz. E só.

A medida que fui usando o telefone algumas coisas chamaram a atenção positivamente. O aparelho é bem leve, a tela grande me ajudou muito no uso do teclado virtual (sim, tenho dedos grandes e gordos, e não gosto de teclados virtuais. Milestone você ainda é o melhor nisso) e adorei o esquema de escolha de perfil de cores. Li muitas críticas sobre o aspecto de “saboneteira” do aparelho e discordo – ele é muito bonito, especialmente na versão branca.

Por outro lado, me desagradaram o consumo de bateria (ok, usei bastante o aparelho nessas 24 horas e ainda não adotei esquemas de economia), o tamanho do cabo USB é ridiculamente pequeno e a lista de toques oficial é new age demais para o meu gosto. Como se nota, nada que não possa ser resolvido com alguma facilidade.

É isso pessoal. Estou em lua de mel com o aparelho e a medida que for usando colocarei aqui no 2Centavos as dicas e apps interessantes que encontrar. Quem sabe no futuro faço um texto do tipo “unboxing-hands-on-frank-review”. #not

Por Jorge Paulo Jr.

Nascido no mesmo ano do primeiro Star Wars, jogador de D&D desde 1989, acha que Gurps e Magic são a decadência da juventude. Publicitário, sabe que foi enganado pelo teste vocacional. E odeia escrever algo neste "Sobre mim".