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Jurassic World: de volta ao parque dos dinossauros

Chris Pratt i Jurassic World

Talvez a escolha de começar o filme com a história dos irmãos tenha sido a melhor escolha de Jurassic World.

Ao mostrar a empolgação do pequeno Gray, vivido por Ty Simpkins, na hora me lembrei de quando vi dinossauros gigantes no cinema (eu não tinha nem 5 anos) e pronto: estava tomado de nostalgia. Daí em diante, o filme poderia ter defeitos gigantes que eu não me importaria, se ele fosse tão divertido e se mantivesse fiel ao original.

Bem, o filme é fiel, de uma maneira criativa. Jurassic World tem defeitos, mas diverte. E muito.

Depois dos reboots, parece que Hollywood entendeu que existem franquias que começaram muito bem, depois se perderam. Particularmente, gosto desse movimento: Jurassic Park, no universo desse novo filme, existiu. Suas continuações, não. Ufa.

Jake Johnson, vivendo Lowery, faz um alívio cômico cheio de homenagens ao primeiro filme. Mas as homenagens estão em todos lugares, cheios de eastereggs – que eu não vou falar aqui, para você se sentir ainda mais feliz por notá-los.

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Chris Pratt e Bryce Dallas Howard fazem o papel do casal (mais bonito da história) de filme de ação dos anos 90, o que deixa o filme ainda mais nostálgico.

A computação gráfica, junto de criaturas sintéticas, faz com que os dinossauros nunca tenham sido tão reais. As quatro velociraptors são as que mais aparecem na tela, junto da estrela principal, Indominus Rex. Mas há uma certa participação especial de um herói do primeiro filme, fazendo o final ser digno dos filmes de monstros produzidos pela mesma Legendary.

A pergunta que não saia da minha cabeça até o filme começar era “será que merece toda essa bilheteria que está conseguindo?”. A resposta veio na cena onde os portões do parque original são abertos e o tema de John Williams ganha força.

Tal como a cena final, o novo depende do original para continuar.

Por J. P. Neto

Nasceu quando Let It Be completava a maioridade e desde então vive de pizza, música, filmes, joguinhos, séries e quadrinhos. Não vê a hora da criação da vigésima quinta hora.